Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 25 de julho de 2008

TENTATIVA DE EXTORSÃO DOS CONSUMIDORES DE ELECTRICIDADE


Recentemente, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) decidiu que os custos com as dívidas incobráveis da electricidade, deveriam ser pagos por todos os consumidores, por via da factura mensal da luz. A ERSE recuou na proposta de reflectir estes custos nas tarifas de electricidade, cedendo, assim, às críticas dos consumidores!
Verdadeiramente indecorosa esta proposta de extorsão dos consumidores, de electricidade. As facturas incobráveis são um problema da EDP e dos seus devedores. Por alma de quem o consumidor deveria ser penalizado por dívidas de terceiros? Ou será que este raciocínio seria extensivo à fase de distribuição de dividendos?
Esta tentativa abjecta de saquear os cidadãos, à luz do dia, nada fica a dever à cobrança do pizzo, o imposto cobrado pela Máfia siciliana.
Por muito menos, um cidadão anónimo já teria sido julgado, condenado e encaminhado para uma cadeia de alta segurança.

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