Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 10 de agosto de 2008

TERMINA A CONFERÊNCIA INTERNACIONAL, SOBRE O SIDA, MAS O SONHO NÃO ACABA


A clareza e a lógica que o pesquisador norte-americano Robert Siciliano, do Instituto Médico Howard Hughes e da Universidade Johns Hopkins, explicou os passos para a cura da Aids foi elogiada na XVII Conferência Internacional de Aids no México. O processo para a descoberta da cura da Aids terá que passar por apenas três etapas: conseguir impedir a replicação da carga viral do HIV no corpo; identificar todos os reservatórios hospedeiros do vírus e encontrar um meio de eliminar o HIV por completo.

Os tempos para o total conhecimento das fases dois e três podem ser diferentes do levado na fase um.
Esta foi uma das melhores apresentações científicas da Conferência. “É a primeira vez que se vê
uma agenda biomédica para a cura da Aids tão concreta”, comentou-se. Desde 1996, quando durante a Conferência Internacional de Aids em Vancouver foi anunciado o primeiro coquetel que controla a replicação do HIV no corpo humano, pouco tem sido discutido sobre a cura.

Durante a realização na capital mexicana do XVII Conferência Internacional sobre Aids (Aids 2008), Bruno Spire, integrante da AIDES, afirmou em entrevista coletiva que a prevalência do HIV entre os homossexuais africanos é em média cinco vezes maior que na população em geral.
um estudo do ministério da saúde do Senegal em 2005 concluiu, por exemplo, que a incidência do HIV entre os homossexuais é de 21,7%, em comparação com 0,7% da população do país.
Além disso, no Quênia uma pesquisa similar disse que 40% dos homossexuais de entre 15 e 40 anos possuem o vírus, enquanto a prevalência entre o resto da população é de 6,1%.
Por outro lado, Spire comentou que "os homossexuais são muito estigmatizados no meio de um contexto sociocultural de negação e, inclusive, homofobia, o que é apoiado por legislações que criminalizam as relações sexuais entre homens".
A esse respeito, apontou que em 38 dos 53 países africanos, a homossexualidade é punida, como na Nigéria, onde podem ser impostas penas de até 14 anos de prisão. Confira
aqui
O novo presidente da Sociedade Internacional da Sida, o argentino Júlio Montaner, afirmou hoje que falta "vontade política" para controlar a pandemia global.
"Com uma terapia antiretroviral gratuita, políticas de prevenção e um rastreio agressivo, podia-se controlar a epidemia em pouco tempo.

Sem comentários: