ELEIÇÕES EM ANGOLA
As primeiras eleições nacionais de Angola em 16 anos foram afectadas por alguma confusão e atrasos.
Muitas assembleias de voto na capital, Luanda, abriram tarde, e algumas não tinham listas de eleitores.
A Comissão Nacional Eleitoral de Angola diz que as urnas ficarão abertas até que todos possam votar.
A chefe da missão de observadores da União Europeia incialmente descrevera a situação como desastrosa, mas mais tarde disse que o caos tinha diminuído e a afluência era elevada.Confira aqui
Muitas assembleias de voto na capital, Luanda, abriram tarde, e algumas não tinham listas de eleitores.
A Comissão Nacional Eleitoral de Angola diz que as urnas ficarão abertas até que todos possam votar.
A chefe da missão de observadores da União Europeia incialmente descrevera a situação como desastrosa, mas mais tarde disse que o caos tinha diminuído e a afluência era elevada.Confira aqui
Segundo o presidente da CNE, Caetano de Sousa, das duas mil 584 assembleias de voto criadas em Luanda 320 não abriram por problemas técnicos, pelo que vão excepcionalmente funcionar no segundo dia para atender os eleitores que ficaram impedidos de votar no dia inaugural.Por outro lado, rejeitou uma proposta avançada pelo líder do maior partido da oposição, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Isaías Samakuva, para que o acto eleitoral fosse integralmente repetido em Luanda onde o processo teria, segundo ele, registado "erros gravíssimos".Para Caetano de Sousa, não existem condições materiais para uma tal repetição que, explicou, implicaria a impressão de novos boletins de voto "o que é humanamente impossível".Confira aqui
O semanário “Savana”, do Maputo, titula em primeira página: “Eleições com vencedor anunciado”. “O único enigma que resta apurar é a margem de vitória do MPLA, o partido que detém as rédeas do poder desde 1975 e o nível de derrota a averbar pela UNITA, a segunda força política do país, num universo claramente bipolar”, refere o jornal, que destaca a “calma e mesmo o relaxe” com que decorreu o processo eleitoral e a votação. O diário de circulação electrónica “Canal de Moçambique” prefere ouvir o académico “angolano-português” Eugénio Almeida sobre as eleições de sexta-feira, para quem o escrutínio “é essencial para que o país entre numa via democratizante” O académico citado pelo “Canal de Moçambique” diz ainda que não põe "as mãos no fogo pela transparência integral do escrutínio”. “Penso que ninguém de bom senso o fará", referiu. Confira aqui
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