Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

CRISE PODE LEVAR MILHÕES ABAIXO DO UMBRAL DA POBREZA

Ante o Comité Monetário e Financeiro Internacional (CMFI), órgão de direcção do FMI, Tito Mboweni, titular do Banco Central da África do Sul, afirmou em nome de 21 países africanos:
"A economia global foi debilitada significativamente pela crise financeira derivada da escassa regulação das instituições financeiras dos países desenvolvidos". Esta desaceleração e outros factores, como os altos preços das matérias-primas e a crise do crédito, "ameaçam sufocar nossas conquistas na última década, com o risco de deixar dezenas de milhões de pessoas abaixo do umbral da pobreza". Confira aqui

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