VÃO BATER A OUTRA PORTA
"Portugal é um lugar de sofrimento e desespero, e a sua história uma grande eclipse da razão: um País sem rigor moral”,
“Pior do que o cerco e o esmagamento é a decapitação da esperança. O exílio interior é o refúgio procurado como defesa da integridade”, escreveu Baptista Bastos,um dos maiores prosadores portugueses contemporâneos
Os seus detractores, abutres desesperados, aguardaram na esquina do tempo uma oportunidade para atacar quem os incomoda, porque se sentem reduzidos à insignificância da sua mediocridade e do seu arrivismo. Sentem-se retratados em muitas das crónicas de Baptista Bastos e, “muito entretidos, com pessoais estratégias de glória”, os chamados escritores de realejo no dizer de Carlos Oliveira
Não me identifico com essa gente. Trago aqui um texto deste grande profissional
“Pior do que o cerco e o esmagamento é a decapitação da esperança. O exílio interior é o refúgio procurado como defesa da integridade”, escreveu Baptista Bastos,um dos maiores prosadores portugueses contemporâneos
Os seus detractores, abutres desesperados, aguardaram na esquina do tempo uma oportunidade para atacar quem os incomoda, porque se sentem reduzidos à insignificância da sua mediocridade e do seu arrivismo. Sentem-se retratados em muitas das crónicas de Baptista Bastos e, “muito entretidos, com pessoais estratégias de glória”, os chamados escritores de realejo no dizer de Carlos Oliveira
Não me identifico com essa gente. Trago aqui um texto deste grande profissional
NA SEMANA QUE PASSOU fui copiosamente nomeado. Não por ter editado um novo livro. Não por ter escrito um rude artigo contra alguém, ou um elogio a quem o mereceu. Apenas porque, há 11 anos, sou inquilino da Câmara Municipal de Lisboa. As "notícias" vindas a lume traem o étimo da palavra: nenhuma novidade comportam. Por três ou quatro vezes, em crónicas amenas, confessei-me arrendatário municipal, como outras dezenas, senão centenas, de pessoas. E há os ateliês dos Coruchéus; os de Belém. Cedidos, como em toda a Europa, a artistas, que não vivem propriamente na penúria. Sem esquecer o Bairro dos Jornalistas, em Alfragide, construído com grandes apoios municipais. Durante umas outras eleições municipais, um sisudo e monótono semanário quis saber do assunto. Embora preserve, com feroz esmero, a minha vida privada, esclareci a senhora que perguntava. Repetiu-se, agora, a dose. Habituei-me à manipulação (porque de manipulação se trata). Continue a ler aqui
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