Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

BLACKWATER: A ASCENSÃO E QUEDA(?) DO EXÉRCITO MERCENÁRIO MAIS PODEROSO DO MUNDO

Segundo a BBCÁfrica , um painel do Departamento de Estado norte-americano aconselhou o governo dos Estados Unidos a não renovar o contrato com a empresa Blackwater, responsável pela segurança do corpo diplomático americano no Iraque. O contrato expira em 2009.
O relatório foi feito a pedido da secretária de Estado, Condoleezza Rice, depois de agentes da empresa de segurança privada terem aberto fogo contra 17 civis iraquianos em setembro de 2007.
A Blackwater tem gozado da mesma imunidade que os militares têm perante as leis civis acrescida da vantagem de não ser limitada pelo sistema das cortes marciais a que os militares têm de se submeter.
De facto,a Blackwater consolidou uma posição de efectivo poder e protecção no interior da máquina de guerra norte-americana
Em 10 de Setembro de 2001, antes de a maioria dos americanos ter ouvido falar da Al Qaeda ou sequer imaginado a possibilidade de uma "guerra contra o terrorismo", Donald Rumsfeld originou um dos mais significativos desenvolvimentos da actual forma de fazer a guerra – o uso generalizado de empresas privadas de segurança em qualquer vertente da guerra, inclusivamente na sua participação em combates.
O Pentágono transformou as empresas privadas de segurança numa parte integrante das suas operações.
Quando em finais de 2006 Rumsfeld deixa o seu cargo, havia no Iraque aproximadamente uns 100 mil contratados privados. Confira
aqui

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