Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

MOÇAMBIQUE: ARVs NOS MERCADOS INFORMAIS

Nos mercados Feira e 38 Milímetros, na província de Manica produtos tradicionais africanos para curar males de amor disputam espaço com o antibiótico tetraciclina, usado para infecções bacterianas; Artemisinina e Quarten, para malária; Canamicina, indicado para certas infecções transmissíveis sexualmente (ITS); e Antiretrovirais (ARV), usados no tratamento da SIDA.
A ainda pequena cobertura dos antiretrovirais no país é uma das explicações. Dados do Movimento de Acesso ao Tratamento Antiretroviral em Moçambique (MATRAM) mostram que mais de 350 mil seropositivos, incluindo crianças, precisam de ARVs, mas apenas 53 mil os recebem.
O mercado informal é abastecido de medicamentos desviados do circuito oficial, geralmente envolvendo profissionais de saúde e farmácias de Chimoio. Confira
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