O OBSTINADO AUTORITARISMO
Cada vez se torna mais desagradável viver em Portugal. A cultura do autoritarismo, marcada por três séculos de pavor instilado pela Inquisição, e por cinquenta anos de fascismo paroquial, parece ter-nos estigmatizado. Definitivamente?
A obstinação governamental em não escutar as milhares e milhares de vozes protestatárias revela, não o autismo, mas a soberba de quem se julga detentor de todos os direitos, pela circunstância, meramente fortuita, de dispor de maioria absoluta.
Maioria absoluta não significa, em democracia, absolutismo nas decisões. Ouvir o "outro", neste caso os "outros", faz parte do xadrez que possibilita todas as formas de soluções. José Sócrates não respeita, porque não aceita, essas regras basilares
Pode-se governar sem maiorias absolutas? Claro que pode. Há numerosos exemplos por essa Europa fora. A questão é a de saber gerir, democraticamente, humanamente, a ordem dos interesses, a importância dos princípios e a grandeza dos valores.
Viver em Portugal é triste, fatal e desagradável. Nunca sabemos o que vai suceder amanhã, e receamos sempre que os acontecimentos de amanhã serão muito mais deletérios e contundentes do que os de hoje.
Excertos de um texto de Baptista Bastos que pode ser lido aqui
A obstinação governamental em não escutar as milhares e milhares de vozes protestatárias revela, não o autismo, mas a soberba de quem se julga detentor de todos os direitos, pela circunstância, meramente fortuita, de dispor de maioria absoluta.
Maioria absoluta não significa, em democracia, absolutismo nas decisões. Ouvir o "outro", neste caso os "outros", faz parte do xadrez que possibilita todas as formas de soluções. José Sócrates não respeita, porque não aceita, essas regras basilares
Pode-se governar sem maiorias absolutas? Claro que pode. Há numerosos exemplos por essa Europa fora. A questão é a de saber gerir, democraticamente, humanamente, a ordem dos interesses, a importância dos princípios e a grandeza dos valores.
Viver em Portugal é triste, fatal e desagradável. Nunca sabemos o que vai suceder amanhã, e receamos sempre que os acontecimentos de amanhã serão muito mais deletérios e contundentes do que os de hoje.
Excertos de um texto de Baptista Bastos que pode ser lido aqui
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