SEM MEMÓRIA
Rui Rangel, juiz desembargador, assina hoje no Correio da Manhã, uma crítica demolidora sobre o vazio ideológico que envolve Sócrates e o seu Governo.
Denuncia o silêncio cúmplice dos média face ao Poder e recorda a ajuda à Banca e à sua gestão criminosa e pergunta porque não se arranjam verbas para preservar lugares de memória
“O Governo prepara-se para encerrar o Tribunal Criminal da Boa-Hora, enclausurando a memória de 165 anos de Justiça feita neste convento, fundado em 1633”, escreve o desembargador
No seu lugar nascerá mais um hotel para albergar os protagonistas, do costume, do mundo da alta finança. Trai-se a memória colectiva para servir os interesses das oligarquias
“O Governo Sócrates não tem ideologia que o ampare e trave: a única ideologia é o capital, não o do Marx, mas o dos grandes interesses. Vivemos numa era de vazio ideológico. A Boa-Hora é o Tribunal mais emblemático da Justiça portuguesa.
Na sala da 6ª Vara Criminal até o silêncio fala, aí todos nós fomos julgados e nos sentimos magoados, porque foi aí que aconteceram julgamentos históricos: os tristemente célebres tribunais plenários, onde os presos políticos já estavam condenados antes de entrar na sala de audiências. Só nesta sala é possível fazer a história política do salazarismo”.
Por favor não desliguem o ‘coração’ deste Tribunal é o apelo final de Rui Rangel
Denuncia o silêncio cúmplice dos média face ao Poder e recorda a ajuda à Banca e à sua gestão criminosa e pergunta porque não se arranjam verbas para preservar lugares de memória
“O Governo prepara-se para encerrar o Tribunal Criminal da Boa-Hora, enclausurando a memória de 165 anos de Justiça feita neste convento, fundado em 1633”, escreve o desembargador
No seu lugar nascerá mais um hotel para albergar os protagonistas, do costume, do mundo da alta finança. Trai-se a memória colectiva para servir os interesses das oligarquias
“O Governo Sócrates não tem ideologia que o ampare e trave: a única ideologia é o capital, não o do Marx, mas o dos grandes interesses. Vivemos numa era de vazio ideológico. A Boa-Hora é o Tribunal mais emblemático da Justiça portuguesa.
Na sala da 6ª Vara Criminal até o silêncio fala, aí todos nós fomos julgados e nos sentimos magoados, porque foi aí que aconteceram julgamentos históricos: os tristemente célebres tribunais plenários, onde os presos políticos já estavam condenados antes de entrar na sala de audiências. Só nesta sala é possível fazer a história política do salazarismo”.
Por favor não desliguem o ‘coração’ deste Tribunal é o apelo final de Rui Rangel
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