Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A CRÓNICA COM OS FOGUETES DO HAMAS

Israel tem 300 bombas atómicas, recebe cerca de um bilhão de dólares por ano dos Estados Unidos. Então, acreditar que a história começa com os foguetes do Hamas a Israel é esquecer que o Hamas chegou ao poder por uma eleição limpa, ganhou e foi bloqueado por Israel, pelas Nações Unidas e pelos Estados Unidos. Essa história de começar a crónica com os foguetes do Hamas é ocultar o essencial da história. Basta ler o livro do [Robert] Fisk sobre o Líbano ou a "Grande Guerra pela Civilização". A primeira coisa é a vitória do Hamas em uma eleição democrática, que foi boicotada pelos Estados Unidos e por Israel. Israel tem o direito de se defender, e os palestinos têm o direito à pátria( Nildo Ouriques)

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