Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A INUTILIDADE DA VIOLÊNCIA

A inutilidade da violência como estratégia para alcançar qualquer um dos objetivos centrais da sociedade palestina jamais esteve tão clara e tragicamente exposta. Também fracassou completamente a Solução dos Dois Estados que foi como que abortada já no início do processo de paz, há mais de 15 anos.
Nada faz crer que Israel apareça, depois dessa tragédia, interessada em oferecer aos palestinos um Estado territorialmente viável.
O governo Obama, que se inicia, pode forçar esse tipo de deriva e pode forçar Israel a tomar esse rumo, valendo-se do clamor universal para que resgate e salve a Solução dos Dois Estados, no processo.
Mas o mais provável é que a Solução dos Dois Estados continue tão inalcançável no futuro próximo como já foi no passado.(
Mark LeVine professor de História do Médio Oriente na Universidade de California,Irvine)

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