Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 3 de janeiro de 2009

MOÇAMBIQUE: INFÂNCIA ROUBADA PELO HIV

O Fundo das Nações Unidas para a Infância estima que cerca de 650 mil crianças venham a perder os pais por causa da SIDA nos próximos dois anos em Moçambique.
De entre cerca de 1,6 milhão de crianças órfãs existentes actualmente em Moçambique, mais de 380 mil perderam os pais devido a doenças relacionadas à SIDA.
Diante da perda dos pais, a maioria das crianças recorre ao trabalho doméstico, trabalho das quintas ou do comércio informal para sobreviver, muitas vezes abandonando a escola para conciliar os afazeres domésticos.
Segundo Helena Muando, psicóloga e directora provincial da Mulher e Acção Social (DPMAS) de Manica, as raparigas órfãs são especialmente propensas a abusos físicos, psicológicos e sexuais e são mais susceptíveis a coações.
Muitas não têm alternativa a não ser o sexo comercial ou o casamento pré-maturo, aumentando a sua vulnerabilidade em relação ao HIV e SIDA. Confira
aqui

1 comentário:

Anónimo disse...

Pergunto-me aonde estão essas crianças. Procurei uma criança órfã para ser adotada em Moçambique e tive muita dificuldade. Sem falar no preconceito absurdo da adoção feita por estrangeiros residentes. O melhor lugar para uma criança órfã é em uma instituição ou em uma família?
Rebeca