Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

MULTILATERALISMO NA POLITICA EXTERNA AMERICANA?

O director de pesquisas do Instituto de Assuntos Internacionais (NIIA) de Lagos, Osita Agbu, defende que a politica externa americana, com Barack Obama, será mais flexível passando do unilateralismo, do radicalismo e da beligerância extremos para uma abordagem mais multilateral das questões globais, nomeadamente, as relativas a África.
Os Estados Unidos,afirmou, ao trabalharem com a colaboração das instituições multilaterais como as Nações Unidas, a União Europeia e a União Africana, estarão em condições de suscitar o respeito e o apoio da comunidade internacional para a resolução dos grandes problemas internacionais.
Recomendou igualmente aos dirigentes africanos que coloquem os seus povos no centro do desenvolvimento e se esforcem para enfrentar as situações políticas e económicas locais, em particular no actual contexto de crise financeira global.
Agbu criticou os dirigentes africanos pelas suas incoerências e pela falta de vontade política para pôr cobro às intervenções sistemáticas dos Exércitos referindo-se manifestamente aos recentes golpes de estado surgidos na Mauritânia e na Guiné- Conakry. Confira
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