Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

PARA TZIPI LIVNI NÃO HÁ CRISE HUNANITÁRIA EM GAZA

A ministra israelita das Relações Exteriores, Tzipi Livni, disse nesta quinta-feira (01/01), em Paris, que não há necessidade de uma trégua por motivos humanitários na Faixa de Gaza por não haver crise humanitária na região!
Esta ministra, dum Estado tão democrático para os judeus, quanto o Estado-apartheid da África do Sul para os brancos, produziu estas palavras sábias nesta quinta-feira, em Paris!
"Com um critério racista, os nazis encorajavam a vinda dos alemães ou germano-descendentes do estrangeiro para ocuparem o lugar dos judeus a expulsar. Com um misto de critérios raciais e religiosos, os sionistas encorajam a vinda de judeus residentes no estrangeiro para ocuparem progressivamente o lugar dos palestinos. Os colonatos são actualmente um monumento póstumo ao nazismo construído à sombra da Estrela de David e das metralhadoras do Tsahal" (António Louçã, historiador)

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