A RIGIDEZ DA LEGISLAÇÃO LABORAL
Henrique Raposo será um colaborador do Expresso! São dele estas palavras:
“O código laboral português, um dos mais arcaicos do mundo, atirou a minha geração para a emigração. É verdade, meu caro leitor: os jovens portugueses estão a emigrar. Há uma nova diáspora portuguesa provocada por uma legislação laboral que apenas protege as gerações mais velhas. Este país não é para gente nova.
Os jovens estão a emigrar, porque a sua ascensão profissional está bloqueada em Portugal”
A primeira pergunta que lhe poderia fazer tem a ver com o país onde este senhor vive. Ele fará a mínima ideia das condições miseráveis em que vive uma boa parte da população activa em Portugal? Porque ousa assumir esta grosseira generalização?
Claramente, optou por abater uma parte da população trabalhadora. Malthus não faria melhor
A possibilidade de despedir sumariamente os trabalhadores mais velhos, os instalados, é a fórmula mágica defendida por este neomalthusiano.
Ele não fala de ideologias, de politicas, de sistemas, por ignorância? Por se decidir pelo patrocínio de uma guerra intergeracional? Para ser diferente, original e não andar a reboque de ideologias , de partidos e de sindicatos? Preferiu aliar-se aos críticos ferozes da legislação laboral, às confederações patronais?
Já foram experimentadas muitas fórmulas para dividir os trabalhadores. Este senhor, na procura de visibilidade, preferiu mergulhar na sua excentricidade, contemplar o umbigo e ostracizar os mais velhos!
O que está subjacente a esta atitude?
Num comentário a este texto publicado naquele Jornal, um leitor( Taralhouco) escreveu e eu subscrevo: “Tudo indica que se o jovem Raposo pudesse não se contentaria em expulsar os velhos e só ficaria satisfeito se eles fossem sistematicamente abatidos, mas não devemos esquecer que filho que mata o pai facilmente mata o filho. A futura geração que se cuide porque brevemente a actual geração dos jovens Henriques será uma geração de Raposos velhos, rancorosos, instalados e cheios de medo dos mais novos.
“O código laboral português, um dos mais arcaicos do mundo, atirou a minha geração para a emigração. É verdade, meu caro leitor: os jovens portugueses estão a emigrar. Há uma nova diáspora portuguesa provocada por uma legislação laboral que apenas protege as gerações mais velhas. Este país não é para gente nova.
Os jovens estão a emigrar, porque a sua ascensão profissional está bloqueada em Portugal”
A primeira pergunta que lhe poderia fazer tem a ver com o país onde este senhor vive. Ele fará a mínima ideia das condições miseráveis em que vive uma boa parte da população activa em Portugal? Porque ousa assumir esta grosseira generalização?
Claramente, optou por abater uma parte da população trabalhadora. Malthus não faria melhor
A possibilidade de despedir sumariamente os trabalhadores mais velhos, os instalados, é a fórmula mágica defendida por este neomalthusiano.
Ele não fala de ideologias, de politicas, de sistemas, por ignorância? Por se decidir pelo patrocínio de uma guerra intergeracional? Para ser diferente, original e não andar a reboque de ideologias , de partidos e de sindicatos? Preferiu aliar-se aos críticos ferozes da legislação laboral, às confederações patronais?
Já foram experimentadas muitas fórmulas para dividir os trabalhadores. Este senhor, na procura de visibilidade, preferiu mergulhar na sua excentricidade, contemplar o umbigo e ostracizar os mais velhos!
O que está subjacente a esta atitude?
Num comentário a este texto publicado naquele Jornal, um leitor( Taralhouco) escreveu e eu subscrevo: “Tudo indica que se o jovem Raposo pudesse não se contentaria em expulsar os velhos e só ficaria satisfeito se eles fossem sistematicamente abatidos, mas não devemos esquecer que filho que mata o pai facilmente mata o filho. A futura geração que se cuide porque brevemente a actual geração dos jovens Henriques será uma geração de Raposos velhos, rancorosos, instalados e cheios de medo dos mais novos.
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