Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 16 de abril de 2009

BLOQUEIO A CUBA É PROVA DE FOGO A OBAMA

Se Obama quer dar um novo começo à relação com a América Latina e o Caribe, há um primeiro passo inevitável: levantar total e incondicionalmente o bloqueio a Cuba.
A Casa Branca diz que deseja instalar na região um clima de diálogo, respeito e compreensão; mas, simultaneamente, revela que não está disposta a pôr fim a um bloqueio criminoso e ilegal que recebeu o repúdio universal há décadas. Qual dessas duas afirmações representa a política de Barack Obama para a região?
Uma política rejeitada todos os anos pela Assembléia Geral das Nações Unidas,tem uma forte oposição interna, nos próprios EUA,pela eliminação das restrições ao comércio com Cuba.A Associação Comercial Cuba-EUA é disso um exemplo. Nesta Associação, entre os seus membros, encontram-se as grandes empresas ADM, Caterpillar e Cargill e entre os seus fundadores personalidades como o ex-secretário de Defesa Frank Carlucci e o ex-secretário de Defesa e ex-diretor da CIA, James Schlesinger.
Depois,uma pesquisa de opinião revelou nesta quarta-feira, 15, que a maioria dos norte-americanos considera que os Estados Unidos devem mudar sua política em relação a Cuba (WorldPublicOpinion.org)

Sem comentários: