Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 27 de maio de 2009

AQUISIÇÃO DE TERRAS EM ÁFRICA AFECTA OS MAIS POBRES

Um estudo da ONU, solicitado pelo Fundo Internacional para o desenvolvimento Agrícola, Ifad, e pela Organização da ONU para Agricultura e Alimentação, FAO.,indica que a compra de terras pode causar danos se a população local não for consultada e se os seus direitos não estiverem protegidos, apesar de os negócios trazerem oportunidades, como emprego e aumento da produtividade rural,
Segundo o relatório, as principais preocupações estão associadas à segurança alimentar e o fornecimento de energia. O estudo revela que muitos países não dispõem de mecanismos suficientes para proteger os direitos das populações locais.
A falta de transparência na negociação de contratos pode também promover acordos que não tomam em consideração o interesse público.
O estudo inclui pesquisas feitas em Moçambique, Etiópia, Gana, Quénia, Madagascar, Sudão, Tanzânia e Zâmbia.

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