Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 24 de maio de 2009

EUA: BANCOS RESGATADOS EXECUTAM OS POBRES


Poucos meses depois de os contribuintes dos Estados Unidos jogarem uma corda para os salvarem da bancarrota, os grandes bancos agora jogam outra corda para quem está incapacitado de pagar suas hipotecas, mas não exactamente para os resgatar!
Três dessas instituições, Goldman Sachs, JP Morgan e Morgan Stanley, asseguram que voltaram a pisar terreno firme . Estes bancos obtêm grandes lucros graças à venda de acções e de dívidas,a refinanciamentos, a empréstimos e cartões de crédito , sem esquecer a prática de juros hipotecários altíssimos
Por outro lado, as execuções de moradias em Abril chegaram a 342 mil, o maior volume alcançado na história da especulação imobiliária.
Paralelamente,o desemprego aumentou numa percentagem sem precedentes desde 1983: 8,9%. Algumas comunidades, especialmente as negras, apenas sobrevivem.
Os bancos pediram dinheiro ao governo a um juro de quase zero por cento para logo a seguir o emprestarem a taxas muito elevadas.
Muitos bancos continuam a realizar muito dinheiro com os cartões de crédito, cujos portadores têm de pagar taxas de juros superiores a 21% ao ano.Confira aqui

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