Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 14 de maio de 2009

JORNADA EUROPEIA PELOS DIREITOS DOS IMIGRANTES




DIZ NÃO À EUROPA DA VERGONHA


Dia 17 de Maio, um pouco por toda a Europa – em países como a França, Itália, Luxemburgo, Hungria, estado Espanhol (Madrid; Murcia, Galiza, País Basco) – vão se realizar uma série de iniciativas de contestação às políticas de imigração que têm sido implementadas na União Europeia. Uma iniciativa de uma ampla rede de organizações, Pontes e não Muros, cujo manifesto, a ser enviado aos/às candidatos/as às eleições europeias, poderá ser consultado e subscrito (para organizações) em www.despontspasdesmurs.org

A União Europeia continua encerrada numa visão repressiva, eurocêntrica e redutora das migrações. O controlo das fronteiras e a perseguição dos/as imigrantes indocumentados/as, tornaram-se as palavras de ordem das políticas migratórias na EU, como bem o demonstram a Directiva das Expulsões e o Pacto Sarkozy.
Em tempo de crise, o/a imigrante tornou-se um bode expiatório, uma receita populista, conveniente para atrair votos e fazer os votantes esquecer os falhanços das políticas económicas e sociais.
Mas nós rejeitamos esta visão do país e da Europa:
· Porque contestamos estas as políticas que têm alimentado a migração clandestina e o tráfico humano, e um contingente de mão-de-obra desprovida de direitos, descartável, vulnerável perante a exploração laboral;
· Porque rejeitamos a consequente guetização de que têm sido alvo os/as migrantes e seus filhos/as;
· Porque estamos cansados/as da política do bode expiatório;
· Porque queremos combater a sério a xenofobia.



Em Portugal, domingo, dia 17, 15H, MARTIM MONIZ
também vamos DIZER NÃO À EUROPA DA VERGONHA:



· Pela regularização dos/as indocumentados/as;

· Contra a Directiva das Expulsões e o Pacto Sarkozy;

· Contra a xenofobia e a política do bode expiatório.

PORQUE COM DIREITOS IGUAIS TODOS GANHAMOS

Participa. Passa mensagem.

Poderás também subscrever a carta aberta sobre políticas de imigração lançada no passado dia 6 de Maio, através do email cartaabertaimigracao@gmail.com

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