Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 21 de junho de 2009

A DEMOCRACIA VAI NUA

A democracia pura, tal como é entendida e exibida nos palcos da politica light europeia, é gato escondido com rabo de fora, é publicidade enganosa, é mistificação grosseira é o embuste, é a total ausência de pudor e de ética.
Exigem, os exemplos são mais que muitos, que determinados Estados observem as mais amplas liberdades “democráticas”, os direitos humanos, a vontade popular e todo um cortejo de eufemismos em nome da democracia (leia-se cleptocracia).
A direita, respeitável, íntegra, visceralmente anticomunista, sacrilizadora do mercado e da privatização de tudo que mexe, dispõe-se agora a submeter novamente a referendo o Tratado de Lisboa texto que foi rejeitado pelos irlandeses numa primeira votação em Junho de 2008, com a alegação de que "existem agora sinais de que o tratado será aprovado pela população!
É a manipulação, levada a cabo por um bando de malfeitores, é o gangsterismo político a comandar os destinos de milhões!
A democracia vai nua e os povos, os únicos fazedores da história, não poderão, indefinidamente, permitir tais atropelos à sua dignidade.

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