Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 16 de junho de 2009

GUEBUZA DEFENDE TRABALHO DECENTE E JUSTIÇA SOCIAL

Na cimeira global sobre a crise de emprego que decorre de 15 a 17 deste mês no quadro da reunião da OIT,em Genebra, que luta contra o desemprego no país insere-se nos esforços do governo para combater a pobreza.
O presidente de Moçambique, Armando Guebuza, defendeu o diálogo tripartido como a melhor política para ultrapassar a actual crise laboral e promover o trabalho decente e a justiça social.
Guebuza disse que o reforço da cooperação entre o governo, sindicatos e empregadores contribui para uma maior flexibilização do mercado de trabalho, fortalece as bases para um crescimento económico abrangente e atrai mais investimentos.
O chefe de Estado moçambicano afirmou ainda que a luta contra o desemprego no país enquadra-se nos esforcos do governo para combater a pobreza.
"No contexto da luta contra a pobreza, o governo tomou a firme decisão de alocar 2/3 dos recursos do Orçamento do Estado para as áreas da educação, saúde, agricultura e desenvolvimento rural, infra-estruturas básicas, boa governação e gestão macro-económica e financeira. Foram igualmente adoptadas medidas que visam estimular o sector privado e acelerar a criação de mais postos de trabalho e a participar na geração de oportunidades de auto-emprego".Confira
aqui

APOSTILA:A autoproclamação não é seguramente o melhor critério para avaliação da justeza das politicas, em concreto.Depois, o cliché de diálogos tripartidos, foi chão que já deu uva. Os sindicatos são o elo mais fraco e a sua margem de manobra diminui em função da sua maior ou menor credibilidade, junto da classe trabalhadora

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