Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 11 de junho de 2009

MORREU RICARDO RANGEL

Morreu, esta noite o pai do fotojornalismo moçambicano, Ricardo Rangel
O reconhecimento internacional deu-se em 1996, quando Ricardo Rangel foi incluído no Museu Guggenheim de Nova Iorque, na exposição "Fotógrafos Africanos de 1940 aos nossos dias" e numa homenagem nos Encontros da Fotografia Africana, em Bamako, no Mali.
IMAGEM: O famoso auto-retrato de Ricardo Rangel, fotografado em 1972

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