Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 23 de julho de 2009

ASSUMIR UMA ATITUDE PROACTIVA DE RUPTURA

Estamos num ciclo vicioso. Formamos quadros porque são essenciais para o nosso desenvolvimento mas, porque as elites no poder não estão preocupadas com o desenvolvimento e sentem-se ameaçadas pela competência, rigor e trabalho árduo, não criam as condições mínimas necessárias ao estabelecimento e ao trabalho dos quadros, cientistas e intelectuais no país, forçando-os a partir para o estrangeiro. Quanto menos capacidade crítica fundamentada houver, melhor!
Se não invertermos esta situação, continuaremos condenados à marginalidade em matéria de desenvolvimento. Isto, independentemente de assumirmos o imperativo de prosseguir e melhorar continuamente a formação e especialização de um número cada vez maior de quadros em todas as áreas do conhecimento (excertos duma entrevista de
Filinto Costa Alegre: consultor jurídico do Governador do Banco Central de São Tomé e Príncipe, consultor do PNUD para a «Boa Governação e membro do Conselho de Estado)

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