Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A MISSÃO APOLO E OUTRAS COISAS MENORES

A TALHO DE FOICE
Um grupo de detidos no Presídio Militar da Ilha da Xefina, acompanhou, pela rádio, a chegada da missão Apolo à Lua. Para eles, esta missão era mais interessante que a recente visita de Marcelo Caetano que estaria na base da sua detenção!
Entretanto, um pelotão da PM, com cães de guerra e comandado por um tenente e protegido pela marinha de guerra, teve a “responsabilidade” de assegurar a transferência deste grupo de 25 militares, que integrava um alferes e um furriel miliciano, para os calabouços da PIDE, na Cadeia Central da Machava, próximo do Maputo.

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