Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O EPISÓDIO GROTESCO DA DETENÇÃO DO CARTOONISTA ALLAN MCDONALD






Convenhamos que o episódio grotesco da detenção do cartoonista Allan Mcdonald e da sua filha de 17 meses, (a captura foi concretizada brutalmente por um contingente militar, que o surpreendeu na sua residência, tendo os militares destruído o seu computador e queimado os seus desenhos e material de desenho numa fogueira) e a subsequente reacção solidária dos cartunistas de quase todo o mundo civilizado contribuíram em muito para esclarecer (se fosse preciso) o que parecia mais um dos costumeiros imbróglios de uma república de bananas.
Mcdonald continua a dar o seu testemunho, agora de uma imensa mas esperançada solidão.
(vejam aqui o notável texto de abertura do seu sítio da internet )

Este desenho é para ele e para o povo das Honduras, nestes dias cinzentos de Tegucigalpa. (Cartoonista, fernaocampos1@hotmail.com)

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