Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 20 de julho de 2009

UNIDADE DA ESQUERDA PALESTINA


A questão palestina é a mais injusta num mundo povoado de injustiças. A ocupação colonial dos terrritórios palestinos visa não apenas bloquear a possibilidade - reconhecida, da mesma forma que a existência do estado de Israel, do direito dos palestinos de possuir um estado com as mesmas características -, mas a tentar aniquilar a identidade, a memória e capacidade de resistência dos palestinos.
Uma das fraquezas dessa luta é a falta de unidade da esquerda palestina, o que favorece a difícil contraposição entre a chamada Autoridade Palestina e o Hamas, cuja polarização, ao invés de contribuir para unir o povo palestino, agudiza suas contradições e apela mesmo para a violência para tentar resolver seus conflitos.
Uma conferência que busca unir todas as forças da esquerda palestina, características do seu caráter unitário e laico, realizou-se no final de Junho. Difundimos aqui as resoluções, pedindo a sua máxima difusão.

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