Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A PRECARIDADE E A SUBVERSÃO DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES


1 comentário:

Anónimo disse...

Exmos Senhores, tomo a liberdade de Vos consultar para um caso que se está a passar com um amigo meu na Ilha do Sal e que me deixa perplexa sobre a forma como está a ser levado a cabo. Passo a resumir.
Este meu amigo pertence(ou pertencia) à equipa de animaçäo do Hotel Riu na Ilha do Sal, acontece que no passado Sábado dia 15-08 foi chamado pela chefia com o pretexto de ter havido uma queixa contra ele e outro colega por parte de clientes (pais de menores)que alegam que eles viram as crianças na rua à meia noite e falaram com elas (como animadores a obrigaçäo será falarem com todos os hospedes). Foram despedidos informalmente sem qualquer tipo de documento e tiveram de deixar o dormitório (no hotel) na manhä seguinte. Ao dia de hoje esse meu amigo está há duas horas ao portäo do hotel para conseguir resolver a situaçäo e receber o que é dele por direito. O que lhe foi comunicado é que se ele näo assinar os papeis em como sai do hotel por livre vontade väo dar queixa dele na policia em como ele abusou de menores. Bem sei que as Vossas leis säo um pouco distintas das leis Portuguesas, mas agora pergunto, existe alguma entidade que tome conta destes abusos contra os trabalhadores?