A VIOLÊNCIA NO UNIVERSO LINGUÍSTICO DO PODER
Fala-se constantemente da violência, e esquece-se de que há diferentes espécies de violência, com diferentes funções. Há uma violência de agressão e uma violência da defesa. Há uma violência das forças policiais ou armadas, ou dos grupos de extrema direita, e há uma violência na oposição a estas manifestações agressivas da violência.
Graças a uma espécie de linguística política, nunca se chama violência à acção policial, nunca se chama violência à acção das forças especiais no Iraque, na Palestina, na América Latina ou em África!
A delapidação do erário público, os crimes económicos, toda a sorte de segregação, a arrogância e o abuso do Poder, as desigualdades sociais, a fome, o desemprego e o consequente ostracismo social são também uma forma infame de violência!
Mas chama-se violência, com toda a facilidade, à acção dos populares, estudantes, operários e migrantes que reivindicam os seus legítimos direitos, se defendem da polícia e exigem o respeito pelos direitos humanos.
Tudo isto integra a linguística politica, utilizada como arma pelos Poderes instituidos!
Graças a uma espécie de linguística política, nunca se chama violência à acção policial, nunca se chama violência à acção das forças especiais no Iraque, na Palestina, na América Latina ou em África!
A delapidação do erário público, os crimes económicos, toda a sorte de segregação, a arrogância e o abuso do Poder, as desigualdades sociais, a fome, o desemprego e o consequente ostracismo social são também uma forma infame de violência!
Mas chama-se violência, com toda a facilidade, à acção dos populares, estudantes, operários e migrantes que reivindicam os seus legítimos direitos, se defendem da polícia e exigem o respeito pelos direitos humanos.
Tudo isto integra a linguística politica, utilizada como arma pelos Poderes instituidos!
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