Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

70 DIAS DE RESISTÊNCIA POPULAR CONTRA O GOLPE EM HONDURAS



Nas ruas de Tegucigalpa, capital do país, e também pelo interior, todos os dias milhares de pessoas vão às ruas exigir a saída de Roberto Michelleti, presidente imposto através de um golpe militar que expulsou violentamente do país o presidente legítimo Manuel Zelaya (veja fotos os dias de resistência no CMI Honduras). O povo hondurenho mostra força de luta e solidariedade, caminhando kilômetros à pé, passando de cidade em cidade. A resistência segue até os pontos principais do país e, pelo caminho, são recebidos/as pelas pessoas que saem de suas casas dando-lhes água, comida e tudo o que é possível oferecer para que possam seguir marchando e resistindo.Confira aqui


1 comentário:

uminuto disse...

para ler e reler as palavras de Amílcar Cabral. Desculpa ter escrito neste post, mas em cima a caixa dee comentários não estava a funcionar