Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

ESPIRAL INFERNAL DE SUICIDIOS NA FRANCE TELECOM

A administração da France Telecom comprometeu-se hoje perante o Governo de Paris a empreender esforços no sentido de “pôr fim à espiral infernal de suicídios” que se vive na empresa.
Entre as medidas que a operadora de telecomunicações pretende pôr em prática encontra-se o reforço de mecanismos internos que permitam ouvir as preocupações dos trabalhadores.
Um trabalhador da France Telecom suicidou-se ontem devido a problemas de trabalho, elevando para 24 o número de funcionários da empresa que nos últimos 18 meses colocaram fim à própria vida.
Casado e pai de dois filhos, o homem de 51 anos deixou uma carta à família afirmando que o ambiente infernal que se vivia na empresa esteve na causa do seu suicídio.
Desde que foi privatizada, em 1998, a France Telecom eliminou cerca de 40 mil empregos, e os sindicatos denunciam que muitos trabalhadores têm sido pressionados a deixar a empresa ou aceitar novas condições.Confira
aqui
NA FOTO, Didier Lombard, líder da France Telecom

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