Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 22 de setembro de 2009

HONDURAS: EXÉRCITO CERCA EMBAIXADA DO BRASIL E REPRIME VIGÍLIA

A polícia hondurenha iniciou, nesta terça (22), a repressão a milhares de pessoas que se mantinham desde ontem ao redor da embaixada brasileira em Tegucigalpa, onde se encontra o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya. Com bombas de gás lacrimogéneo, e muita violência, os militares dispersaram a multidão. Várias pessoas ficaram feridas, outras foram detidas e há informações de que o conflito deixou, pelo menos, dois mortos. Zelaya condenou os actos repressivos e o cerco à embaixada. Continue a ler aqui




1 comentário:

Zé Paulo Gouvêa Lemos disse...

O governo brasileiro está indo um tamto além dos limites.
Dar guarita ao Zelaya na Embaixada é legitimo. Já deixar que o mesmo se manifeste da varanda da Embaixada, penso que está de fato interferindo diretamente em um movimento em território alheio.
Não discuto aqui se a tentativa do retorno de Zelaya ao seu país e ao comando do governo é algo correto ou não. Pergunto é quanto o governo brasileiro estaria então longe de mandar o seu exército lutar contra o exército hondurenho que dá, neste momento, apoio ao governo golpista, para repor Zelaya na presidencia... e sem mesmo perguntar ao povo brasileiro se assim deve ser.

Zé Paulo