TRÊS PRESIDENTES TRÊS PERFIS
Tese: vencedor, comandante, vindo da luta armada, alma de socialista, Samora Machel tem a difícil tarefa de dirigir politica e militarmente o nascimento da nação. A sua farda é o símbolo dessa tarefa, num país hostilizado pelos regímens da Rodésia do Sul e da África do Sul e com uma rebelião interna iniciada formalmente em 1976. A era da revolução, da febricidade, do monopólio político.
Antítese: segue-se-lhe Joaquim Chissano. Primeiro-ministro no governo de transição, ministro dos Negócios Estrangeiros depois e por longos anos, nada militar, Chisssano é o homem do casaco e da balalaica, o gestor de equilíbrios, o produtor da democracia liberal. Monitora os acordos de paz com a Renamo, prepara terreno para o capitalismo nacional. A era da acalmia, da gestão das diferenças e do multipartidarismo.
Síntese: segue-se-lhe Armando Guebuza, ministro da Administração Interna no governo de transição, do Interior na era samoriana e secretário-geral da Frelimo desde 2002. Singrou como empresário. Homem do casaco e, vez que vez, da balalaica. Herdou de Samora o voluntarismo político e de Chissano o espírito da democracia liberal, síntese de ambos. Era da refebricidade, de eventual re-monopólio da gestão política e do poder frelimo-empresarial.Retirado do Diário-de-um-sociólogo
Antítese: segue-se-lhe Joaquim Chissano. Primeiro-ministro no governo de transição, ministro dos Negócios Estrangeiros depois e por longos anos, nada militar, Chisssano é o homem do casaco e da balalaica, o gestor de equilíbrios, o produtor da democracia liberal. Monitora os acordos de paz com a Renamo, prepara terreno para o capitalismo nacional. A era da acalmia, da gestão das diferenças e do multipartidarismo.
Síntese: segue-se-lhe Armando Guebuza, ministro da Administração Interna no governo de transição, do Interior na era samoriana e secretário-geral da Frelimo desde 2002. Singrou como empresário. Homem do casaco e, vez que vez, da balalaica. Herdou de Samora o voluntarismo político e de Chissano o espírito da democracia liberal, síntese de ambos. Era da refebricidade, de eventual re-monopólio da gestão política e do poder frelimo-empresarial.Retirado do Diário-de-um-sociólogo
Sem comentários:
Enviar um comentário