Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

CONTRA A VIOLÊNCIA DO AGRONEGÓCIO E A CRIMINALIZAÇÃO DAS LUTAS SOCIAIS

A concentração fundiária no Brasil aumentou nos últimos dez anos. As pequenas propriedades estão definhando enquanto crescem as fronteiras agrícolas do agronegócio.
A estratégia de luta do MST(Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) sempre se caracterizou pela não violência, ainda que num ambiente de extrema agressividade por parte dos agentes do Estado e das milícias e jagunços ao serviço das corporações e do latifúndio. As ocupações objectivam pressionar os governos a realizar a reforma agrária.
É preciso uma agricultura socialmente justa, ecológica, capaz de assegurar a soberania alimentar e baseada na livre cooperação de pequenos agricultores. Isso só será conquistado com movimentos sociais fortes, apoiados pela maioria da população brasileira.
Convocamos todos os movimentos e sectores comprometidos com as lutas a se engajarem num amplo movimento contra a criminalização das lutas sociais, realizando actos e manifestações políticas que demarquem o repúdio à criminalização do MST e de todas as lutas no Brasil. Continue a ler no site do MST,
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