Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 28 de novembro de 2009

HONDURAS: POPULAÇÃO RESISTE À FRAUDE DAS ELEIÇÕES DO PRÓXIMO DOMINGO


No próximo domingo (29), cinco candidatos disputam a presidência de Honduras. A população, porém, segue em resistência ao golpe e contra a votação. Para impedir manifestações da sociedade, o governo de fato aposta na militarização do processo.
A crise política hondurenha está marcada pela violação aos direitos humanos dos manifestantes contrários ao governo de fato. De acordo com informações do boletim La Honda, até agora, cerca de 30 pessoas foram mortas, mais de mil foram detidas ilegalmente, 475 torturadas e 120 processadas judicialmente
Ao que tudo indica, a situação poderá agravar-se ainda mais no domingo, com a forte militarização do processo eleitoral
O chefe do Estado Maior Conjunto, Romeo Vásquez Velázquez informou que, ao todo, mais de 120.000 efectivos já estão prontos para realizar essa tarefa.

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