Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 10 de novembro de 2009

MESTRE DURÃO: UMA VIDA DEDICADA À TIMBILA

Eduardo Durão Lamussene, ou melhor Mestre Durão, nasceu em 1952 no Distrito de Zavala, Inhambane. Com dez anos o pai iniciou-o na Timbila, tendo também aprendido com um velho homem chamado Nhamuguenguene, de Mbacone.
Em 1970 ruma à então Lourenço Marques, (hoje Maputo), onde conheceu vários empregos
Mestre Durão demonstra um talento invulgar na arte da Timbila, tendo sido um dos fundadores do Sindicato dos Artistas e da Companhia Nacional de Dança e Música, com a qual tem percorrido o mundo

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