Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 17 de novembro de 2009

OS EUA NADA FAZEM DE BOM NO AFEGANISTÃO

Como uma mulher afegã que foi eleita ao Parlamento, estou nos Estados Unidos para pedir ao presidente Barack Obama para acabar imediatamente a ocupação do meu país.
Oito anos atrás, os direitos das mulheres foram utilizados como uma das desculpas para começar esta guerra. Mas hoje, o Afeganistão ainda está a enfrentar uma catástrofe quanto aos direitos da mulher. A vida para a maior parte das mulheres afegãs assemelha-se a um tipo de inferno que nunca se reflecte nos principais media do Ocidente.(Malalai Joya Sobrevivente de quatro tentativas de assassinato, foi eleita ao parlamento do Afeganistão em 2005 e expulsa em 2007 pelos senhores da guerra. Lançou agora as suas memórias políticas: A Woman Among Warlords)

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