Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ROBIN HOOD FOI VÍTIMA DA HISTERIA ANTICOMUNISTA NOS EUA



Como exemplo do absurdo ao qual chegou a paranóia com a “Ameaça Vermelha” nos Estados Unidos dos anos 1950, no dia em 13 de Novembro de 1953 a comissão estadual do livro escolar de Indiana determinou a remoção de qualquer referência ao lendário herói medieval Robin Hood dos livros didácticos utilizados nas escolas públicas.
Havia “uma directiva comunista na educação para dar ênfase à história de Robin Hood, porque ele roubava dos ricos para entregar aos pobres. Isto é uma orientação comunista. Busca desprestigiar a lei e a ordem e o alimento dessa gente é tudo o que possa afectar e ofender a lei e a ordem".
Embora em retrospectiva o episódio seja absolutamente ridículo, os ataques à liberdade de expressão durante o período da “Ameaça Vermelha” nos EUA levaram à proibição de inúmeros livros das escolas e bibliotecas públicas nos anos 1950 e 1960, devido a conteúdos supostamente subversivos. Livros consagrados, como “As Vinhas da Ira”, de John Steinbeck, e “Johnny vai à Guerra”, de Dalton Trumbo, foram retirados das estantes. Os filmes de Hollywood também foram pressionados a mostrar temas e histórias considerados “apropriados para o americano médio”. Até o rock’n’roll foi depreciado por muitos como produto de inspiração comunista. (Retirado daqui)

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