Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

URUGUAI: NOVA VITÓRIA DA FRENTE AMPLA E DE MUJICA


Estamos mais próximos do fim de uma era e de um modelo de fazer política,tradicional e caudilhista, separado do povo. O mais importante nesta nova derrota da direita em 29 de Novembro é o fato de que ela representa também um duro golpe contra um dos piores vícios da política tradicional: a política do clientelismo, que antes e depois da ditadura, foi padrão de poder de líderes blancos e colorados de todo o país.(Rafael Michelini, senador)

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