Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

SOBREVIVENTE DO HOLOCAUSTO EM GREVE DE FOME POR GAZA


Hedy Epstein, uma norte-americana de 85 anos, participa no Cairo do protesto contra a decisão do governo de Mubarak de impedir a entrada de auxílio ao território palestiniano. "Chega um momento na vida em que é preciso dar um passo extraordinário", diz.
A veterana activista, cujos pais morreram no campo de concentração de Auschwitz em 1942, diz que com o seu gesto quer pressionar o governo egípcio "que está a impedir que 1.400 pessoas de 42 países entrem em Gaza".
Hedy Epstein iniciou a greve de fome em frente à sede da ONU na capital egípcia. A activista norte-americana faz parte de uma iniciativa internacional na qual participam mais de 1.400 activistas de todo o mundo, que querem chegar a Gaza pelo Egipto para prestar solidariedade à população palestiniana a um ano do ataque israelita.
"Só queremos entrar em Gaza e dizer às pessoas que ali vivem: 'Não estão sós, há pessoas que estão longe das famílias para estar convosco e fazer-vos saber que pensam em vós e vos apoiam", diz.
Os activistas querem também levar ajuda médica e material escolar, e participar no dia 31 de Dezembro de uma marcha de solidariedade com o povo palestiniano e de denúncia do bloqueio que Israel, com o apoio do Egipto, tem imposto ao território ocupado.
A fronteira de Rafah, entre o Egipto e Gaza, está fechada desde meados de 2007 e só abre ocasionalmente por razões humanitárias.(Retirado
daqui)

Sem comentários: