Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 16 de janeiro de 2010

A DEMOCRACIA SOCIALISTA NO CENTRO DO DEBATE EM CUBA

A mobilização actual da sociedade cubana é um esforço declarado, pelo menos de parte da intelectualidade e de dirigentes políticos, pelo aprofundamento da democracia e do socialismo no país, em favor de uma maior participação popular nas decisões. Esse clima se reflecte também na imprensa, acusada nos debates populares de omitir assuntos considerados inconvenientes e de não retratar adequadamente a realidade do país. Mas, se é verdade que a mídia cubana deixa a desejar na cobertura das grandes questões nacionais, é igualmente verdade que ela tem sido sensível às críticas da sociedade. A análise é de Hideyo Saito, AQUI

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