A CAMINHO DO TRABALHO FORÇADO
Enquanto o "pagode" se diverte com o mundial de futebol e vê a sua atenção desviada para coisas menores como saber se Sócrates mentiu ao parlamento sobre o imbróglio PT/TVI, o PSD trata de avançar naquilo que realmente importa ao grande patronato. Depois pôr na agenda a revisão futura da constituição, ter inspirado e dado o aval ao mais recente pacote anti-crise, agravando as medidas do anterior, mesmo antes de terem sido postas em prática, agora levou à Assembleia da República um conjunto de medidas "de combate ao desemprego" que se forem aprovadas reduzem a nada os cada vez mais escassos e formais direitos dos trabalhadores deixando-os completamente à mercê da dos caprichos e da vontade discricionária do patronato. Concretamente: a vigência dos contratos a prazo alarga-se dos actuais 18 meses para os quatro anos; a sua renovação passa a ser ilimitada (o que significa que deixam de haver contratos de trabalho efectivos, passando a só haver trabalho precário).
Nota: escrito por António Barata em Kaos en la Red
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