SER CURANDEIRO EM MOÇAMBIQUE: UMA VOCAÇÃO IMPOSTA?
Em Moçambique, como em vários outros países de diferentes continentes, os “médicos tradicionais” ou “curandeiros” assumem um papel central quer na prestação de cuidados de saúde, quer na regulação da incerteza e dos problemas sociais dos seus utentes.1
Esses terapeutas são normalmente chamados tinyanga (sing. nyanga) no sul do país e, de acordo com as teorias locais, devem os seus poderes curativos, divinatórios e de eficácia ritual ao facto de serem possuídos por espíritos de defuntos, que com eles formam uma simbiose profissional e ontológica (Honwana 2002)…Pode continuar a ler aqui
DE PAULO GRANJO, AUTOR DO BLOGUE ANTROPOCOISO .
(Antropólogo, investigador do ICS-UL e professor convidado da FCSH-UNL. De 1999 a 2006, foi professor visitante na UEM, em Maputo.)
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