Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A GUERRA DE OBAMA

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Como as tentativas de diálogo ensaiadas por Obama fracassaram é urgente e imprescindível adoptar medidas drásticas se os Estados Unidos não quiserem perder o seu predomínio no Médio Oriente em favor do Irão. Pelas suas grandes reservas petrolíferas – superadas apenas pela Arábia Saudita e o Canadá [NT] , e muito superiores às do Iraque, Kuwait e dos Emirados – o Irão excita a ânsia de rapina do imperialismo norte-americano, que com 3 por cento da população mundial consome 25 por cento da produção mundial de petróleo. Além disso, não se pode esquecer que a guerra é o principal negócio do complexo militar-industrial, de modo que para sustentar os seus lucros há que utilizar e destruir aviões, foguetes, helicópteros, etc. Assim, o par diabólico formado pela "guerra preventiva" a "guerra infinita" continua seu curso inalterável, agora sob a presidência de um Prémio Nobel da Paz cujo servilismo diante deste escuros interesses juntamente com a sua falta de coragem para honrar esse prémio coloca a humanidade à beira do abismo. (Excertos de artigo de Atilio Boron, aqui)

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