Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 7 de setembro de 2010

MAPUTO: DEPOIS DAS MANIFESTAÇÕES POPULARES GOVERNO CONGELA AUMENTOS DE PREÇOS



No dia em que se comemoram os 36 anos da assinatura dos Acordos de Lusaka, entre a FRELIMO e o Governo colonial português, o Governo moçambicano, liderado pelo Presidente Armando Guebuza, decidiu em Conselho de Ministros extraordinário, congelar todos os últimos aumentos dos preços dos bens de primeira necessidade: nomeadamente do pão, na energia eléctrica e da àgua.
Falando em conferência de imprensa esta terça-feira em Maputo, o Ministro da Planificação e Desenvolvimento Aiuba Cuereneia, apresentou as medidas de impacto imediato na vida dos moçambicanos que o Governo tomou para fazer face ao elevado custo de vida.
Estas medidas do Governo acontecem depois de dois dias de intensas manifestações populares que paralisaram por completo a cidade capital do país, Maputo e que resultaram em 13 mortos e centenas de feridos. Cerca de metade da população moçambicana vive em pobreza extrema, o PIB per capita do país é de 1083 dólares, um valor que é quase três vezes menos que a média do continente africano.(Publicado pelo http://www.averdadeonline.com/destaques/economia/governo-de-mocambique-congelou-todos-os-aumentos-de-precos.html).

Foi no Diário de um Sociólogo que descobri esta Verdade.
Nesta postagem, Carlos Serra afirma: Face às manifestações populares, o Estado moçambicano acabou de tomar uma medida tardia, mas importante: decidiu evitar a subida dos preços e conter outras despesas. Deve, por isso, ser felicitado

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