Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 24 de outubro de 2010

QUE PORTUGAL SE ESPERA EM PORTUGAL

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Ouvimos, vemos e lemos, nas rádios, nas televisões e nos jornais uns senhores graves e notoriamente impreparados, a falazar sobre tudo e mais alguma coisa, os quais, numa sociedade intelectualmente preparada, iriam para o brejo conversar com hortaliças.
Sempre os mesmos. Com os mesmos tiques de linguagem, os mesmos arrebiques, as mesmas gesticulações. Dos "comentadores" de futebol aos preopinantes da política, a informação e a cultura portuguesas actuais ali se circunscrevem. Prosas canhestras, má assimilação da realidade política nacional e internacional. Convém sempre repetir que estes senhores não prestam para nada.

Estamos condenados a sobrenadar neste lago de infantilidades, de mediocridade e de mentiras? Não o creio. Sou demasiado antigo e conheço razoavelmente a História para saber que nada é definitivo.(Baptista Bastos)

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