Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

MEGAPROJETOS E A POBREZA EM MOÇAMBIQUE


Desde 2001 Moçambique cresce a taxas anuais entre 6% e 12%, muito acima da média da África. Esse crescimento, porém, se deve a alguns poucos megaprojetos que não beneficiam a maioria da população.
Mas, das receitas bilionárias, apenas uma pequena parte fica em Moçambique, um dos dez países mais pobres do mundo.
Até agora quem tem se beneficiado desse modelo é a elite do país. Embora o PIB per capita de Moçambique tenha aumentado de 537 para 885 dólares entre 2002 e 2009, a pobreza não diminuiu. Segundo dados do governo moçambicano, divulgados pela organização não-governamental Centro de Integridade Pública, cerca de 55% da população ainda é considerada pobre. Nas áreas rurais, onde vive a maior parte da população, a pobreza inclusive agravou-se desde 2002. Confira aqui
IMAGEM DAQUI

2 comentários:

Milu disse...

Passando para te desejar um super feliz 2011, ao lado da sua família.Beijos do Brasil
Milu

AGRY disse...

Olá Milu
Recordei, sim,no Natal eu a contactei. Imagino que estivesse superocupada
Beijos deste lado do mundo