Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

DIMINUI A INFLUÊNCIA DO OCIDENTE

 

O apoio a ditadores, a governantes corruptos, traficantes de droga, assassinos, desde que fiéis a Washington, tem sido um dos principais pilares da política externa dos EUA. Por isso, como Noam Chomsky diz  os EUA têm o apoio de 10% dos árabes, enquanto 77% os consideram a sua maior ameaça.

Washington e seus aliados mantém o princípio bem estabelecido de que a democracia é aceitável só na medida em que se conforma a objectivos estratégicos e económicos: ela é magnífica em território inimigo (até certo ponto), mas em nosso quintal, a menos que possa ser domesticada de forma apropriada.

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