Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 7 de abril de 2011

FMI E OUTRAS INSTITUIÇÕES “DEMOCRÁTICAS”

O autor de Veias Abertas da América Latina,Eduardo Galeano,disse certa vez que escrever um livro é como colocar uma mensagem dentro de uma garrafa e atirá-la ao mar. “A possibilidade de que alguém a recolha e leia é sempre remota.”

“A globalização, para além do comércio internacional, nos impõe uma cultura universal, que se apoia no medo. Este é um mundo paralisado pelo medo que nos impede de mover, até de tomar medidas que eventualmente não sejam aceites pelo FMI”.(Galeano)

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