Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 3 de junho de 2011

MORREU ALBERTINA SISULU, ÍCONE DA LUTA CONTRA O "APATHEID"

ALBERTINA SISULU

Albertina Sisulu, um dos maiores ícones da luta pela libertação do povo sul-africano, morreu, quinta-feira à noite, em Joanesburgo, aos 92 anos

Viúva do ex-secretário-geral do Congresso Nacional Africano (ANC), Walter Sisulu, e uma das mais respeitadas e amadas figuras do universo político da África do Sul, Albertina Sisulu, que era conhecida por "Mama Sisulu", dedicou grande parte da vida à luta contra o antigo regime do 'apartheid'.

Viveu durante mais de 10 anos em prisão domiciliária e passou vários períodos da sua vida de resistente nas cadeias sul-africanas

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