Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O "ACORDO" DA CIMEIRA EUROPEIA


É cada vez mais urgente tirar a Europa da “armadilha da dívida pública”, como o mostram os  manifestantes gregos, os indignados espanhóis, italianos ou britânicos.

O “acordo” da cimeira europeia foi o seguinte: em troca de uma (inevitável e tardia) reestruturação da dívida grega é prometida aos povos a hiper-austeridade. Com todas as dramáticas consequências sociais que já está a provocar e com o risco de ver a Europa cair no círculo vicioso da recessão. Mas também de ver os povos lançarem-se uns contra os outros, sob o pretexto de que uns pagam pelos outros. (Comunicado de Attac França)

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